Exploração e reconhecimento das anharas de Lucusse e Cameia

Após a visita do 2º Comandante do Batalhão a Lumbala e decidida a construção do novo aquartelamento na margem esquerda do Zambeze, em Lumbala Nova, onde começou também a construção do novo Posto Administrativo, e enquanto não se dava início às obras, estando já em actividade a escola da tropa, tornou-se urgente conhecer toda a área de responsabilidade, quer na margem esquerda, quer na margem direita do Grande Rio Zambeze.
Devido à orografia do terreno era urgente começar pela margem direita pois ainda estávamos na época seca e havia que aproveitar, porque com a vinda das chuvas a anhara ficava submersa e não permitia ser percorrida devido ao alagamento e submersão das picadas existentes, por centenas de kilómetros.
A margem esquerda, se exceptuarmos o Lunaxe, era ligeiramente mais acidentada e permitia mais hipóteses de progressão, embora exigisse a reconstrução de muitas pontes.
A concentração de sobas quando da comemoração do 10 de Junho foi ocasião para assumir compromissos de visita da tropa aos respectivos sobados, a pedido dos mesmos Sobas, portanto havia que cumprir esses compromissos.